terça-feira, 19 de março de 2019

Desafios para 2019 / Challenges for 2019

Há um ano atrás o desafio foi subir a montanha mais alta da ilha de Hokkaido (Japão) – Monte Asahidake (2.291m) – e a montanha mais alta do Japão – o Monte Fuji (ilha de Honshu, 3.766m) – durante o inverno. Em Setembro desse ano (2018) considerei terminado o projeto ‘Cume mais alto de cada país da Europa’, depois de alcançado o ponto mais alto da Irlanda (Carrauntoohil, 1.039m), e por ‘embalagem’ também os da Bélgica (Signal du Botrange, 694m) e Luxemburgo (Bourgplatz, 559m), além de todos os cumes de altitude superior a 740 metros anteriormente alcançados (e considerando que altitudes inferiores a 740m não são de montanhas mas de simples colinas).

Depois das tristemente já frequentes imagens de violência no futebol (sobretudo nas últimas semanas), decidi que deixarei de assistir a partidas deste desporto (na televisão, porque aos estádios há muito que deixei de ir). Estou farto destes grupos de frustrados, liderados por perturbados violentos, que em nome de ‘não-sei-quê-nem-me-interessa’ não hesitam em provocar desacatos e agressões. Estes comportamentos gregários, como ovelhas num curral, representam a antítese da minha forma de estar…

Assim, para 2019, proponho-me duas travessias (bem longe dos ares poluídos do fanatismo futebolístico): Córsega e Suécia.

1. Ilha de Córsega: travessia de sueste para noroeste; 180 km (dizem que um dos mais duros da Europa), na companhia de uma cadelinha de 10 anos de idade, cega de um olho, que terei que carregar nas passagens mais comprometidas ou sempre que se encontre cansada. Serão cerca de 14 dias entre Maio e Junho.





2. Suécia: travessia do país em kayak, de Este para Oeste, utilizando rios, canais e lagos, numa extensão de mais de 630 km. Será em Setembro.



Viva o ar puro!



One year ago my challenge was to climb the highest mountain in Hokkaido Island (Japão) – Mount Asahidake (2.291m) – and the highest mountain of Japan – Mount Fuji (Honshu isl., 3.766m) – during the winter. In september (2018) I considered finished the ‘Highest summit of each European country’ project, after reached the highest point of Irland (Carrauntoohil, 1.039m), and, using the inertia, also the highest of Belgium (Signal du Botrange, 694m) and Luxemburg (Bourgplatz, 559m), besides all the summits above 740 meters of altitude already climbed (considering that below this height we will be talking about hills and not mountains).

After the sad and evermore frequent images of violence in football (especially during the last weeks), I’ve decided to stop watching matches from this sport (on TV, I mean, since live on the stadiums I no longer go for many years). I’m sick of those groups of frustrated people, leaded by violent disturbed ones, that in the name of ‘I-don’t-know-what-and-I-don’t-care’ do not hesitate to provoke disrespect and aggressions. These gregarious behaviors, like ship in a corral, represents the antitheses of my way being…

So, for 2019, I’ve proposed myself two crossings (away from those polluted atmospheres of the football fanatics): Corsica and Sweden.

1. Corsica island: crossing from southeast to northwest; 180 km (some say one of the hardest in Europe), accompanied by a 10 years old little dog, one-eye blind, which I’ll have to carry on every difficult passage or whenever she gets tired. It will take me around 14 days, between May and June.

2. Sweden: kayak crossing of the country from east to west, using rivers, canals and lakes, in an extension of more than 630 km. It will take place in September.

Long live the fresh-air!

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