Inverno repleto de percalços em Sierra Nevada (fissura no cotovelo após queda na segunda semana; entorse no tornozelo antes do Natal, com baixa de 13 dias e 1 mês a trabalhar a 60%; pai internado de urgência em plena temporada; resfriado primaveril de 2 semanas...). Agora que esta dura mas excecional temporada termina (5 de Maio), com oportunidade ainda de desfrutar fora de pista da neve creme primaveral (nas próximas semanas), preparo-me para os dois desafios de 2019. Duas travessias: volta à ilha de Menorca (216 km) em kayak (a travessia da ilha de Córsega fica adiada sine dia, devido a complicações de saúde da cadelinha…); travessia Este-Oeste da Suécia em kayak (Setembro), utilizando rios, canais e lagos, numa extensão de mais de 630 km.
Quando veem relatos, fotos (em baixo), vídeos das minhas viagens/expedições a primeira coisa que pensam é logo que “ele é rico!”… Na realidade, vivo e defendo-me com rendimentos inferiores a 11 mil euros/ano (o que me coloca, segundo os parâmetros atuais, abaixo do umbral da pobreza)! Fora esses devaneios viageiros, organizados na base do ‘low cost’, os meus gastos também são judiciosos; o meu consumo também se reduz ao essencial; a poluição que produzo também se situa bem abaixo da média; a minha pegada no planeta continua a ser muito mais próxima do sustentável que a da maioria dos europeus… E o meu lema continua a ser “É preferível lutar por uma ‘utopia’ do que pactuar com uma farsa!”
Essas viagens são parte da minha vida e o meu ‘investimento inspirador’ que permite as narrativas (reais, nos blogs, ou em livros que, por vezes, juntam factos e ficção) que recebem de alguns leitores adjetivos como: “muito interessante”, “pedagógico”, “inspirador”…